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Existe uma ligação entre urbanistas e médicos que poucos sabem, o olhar atento!
No caso do urbanista, esse cuidado está na maneira que as cidades são construídas e também em como os espaços são utilizados.
Isso se deve ao fato de que a raiz do urbanismo está intrinsecamente ligada à medicina, e caso você nunca tenha reparado nisso, pense agora, as maiores obras atuais são os arranha-céus, grandes construções quase “transparantes”, com os seus vidros mostrando toda a sua estrutura interna e o que ocorre em suas salas, da mesma maneira que o raio x na medicina.
Mas com tantas familiaridades e em um momento como o atual, em que uma epidemia abalou o mundo inteiro, como a medicina e o urbanismo podem caminhar juntos?
É quase uma certeza que o mundo não será o mesmo pós-pandemia, mas o que será mudado e como será, ainda são pensamentos que estão se formando.
Apesar disso, uma coisa é certa: a forma como o ser humano lida e vive os ambientes que frequenta nunca mais será a mesma!
Neste momento, algumas das preocupações são o trabalho, lazer e a circulação nesses meios. E, para muitos, a resposta está nos bairros autossuficientes.
Isso é, áreas onde o morador pode ter tudo o que precisa sem sair de sua vizinhança, sendo que, nesses casos, o limite de deslocamento necessário é de distâncias inferiores a 15 minutos.
Com essa possibilidade, que para alguns pode ser utópica, a exposição desnecessária a vírus e outros males, seria minimizada.
Mas isso existe?
Esse tipo de modelo já é visto em cidades como Vancouver, no Canadá, mas é necessário o debate de como, e se, é possível a implementação desse modelo no Brasil, principalmente em cidades grandes, como a capital paulista.
Mas antes de pensar em bairros assim, precisamos repensar os espaços que já temos e os que serão construídos.
Sempre falamos por aqui sobre as novidades que devem ganhar o setor nos próximos meses. Os cuidados com iluminação natural e ventilação de espaços, por exemplo, devem ser os primeiros pontos de discussão nas obras futuras.
Mas e você, já tem soluções para os seus projetos pós-pandemia? Divida conosco!