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Tendência de origem europeia revitaliza estruturas e espaços antigos e inutilizados
Com o fim da vida útil de uma instalação, quando os custos de manutenção e operação são exagerados, é chegada a oportunidade de um retrofit.
O termo, que surgiu na Europa, veio para solucionar a questão de o que fazer com tamanha quantidade de estruturas antigas e históricas inutilizadas, ou com tecnologias ultrapassadas.
Assim, o modelo corrige e atualiza edifícios abandonados ou de péssimas condições de uso, preservando o patrimônio histórico e dando vida adequada aos antigos espaços.
O retrofit é uma tendência, principalmente, para arquitetos e designers de interiores que atuam em projetos de construção e urbanização. Esses profissionais buscam por novas soluções para fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, circulação, proteção contra incêndio e acabam por valorizar, então, as características intrínsecas da obra.
Atualmente, na Europa, 50% dos projetos em andamento são de retrofit, isso porque, por lá, as legislações são muito rígidas e não permitem que o acervo arquitetônico seja substituído.
Vale ressaltar que a instalação “retrofitada” não necessariamente tem que ser usada para a mesma finalidade que anteriormente e que, quanto mais antiga ela for, mais caro e crítico será o processo.
As principais vantagens da tendência envolvem a sustentabilidade e uma economia de energia – que pode chegar a 40%, evidenciando seu custo-benefício e fazendo valer o investimento, que, inicialmente, pode ser custoso.
Por fim, é importante falar da abrangência desse tipo de revitalização, que não se limita apenas a edificações e pode ocorrer, inclusive, em grandes áreas urbanas, além de parques e espaços públicos.