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Sabe-se que, hoje em dia, é normal que edificações e algumas construções, principalmente viadutos e pontes, sofram (em maior ou menor grau) com patologias corriqueiras, como o aparecimento de trincas, fissuras, fendas ou grandes rachaduras nas estruturas.
As principais causas para a ocorrência destes problemas estão entre a aplicação de cargas estruturais subdimensionadas, o rebaixamento do lençol freático ocasionando crateras no solo, o colapso do local por inundação de água, a deterioração estrutural da própria fundação, além de dimensionamentos desatualizados, como o trem-tipo.
E uma das técnicas encontradas no campo da Engenharia Civil para o reparo destes e até de casos mais extremos, como no viaduto localizado na Marginal Pinheiros, em São Paulo, onde um trecho da obra cedeu, chama-se Macaqueamento.
Tal técnica consiste na utilização de macacos e bombas hidráulicas para a execução de serviços de movimentação vertical de peças ou grandes estruturas. No caso citado anteriormente, foi utilizada para suspender a parte da obra cedida.
Geralmente, é o projetista quem indica a necessidade do uso do macaco hidráulico, baseado nas aplicações de força que serão exigidas em cada projeto e até mesmo nas condições encontradas na obra a ser executada.
E uma das vantagens oferecidas por esses equipamentos é a possibilidade de se realizar a movimentação de grandes cargas em obras com espaços menores, sem acesso a guindastes, por exemplo.
Outro benefício dos macacos hidráulicos frente a outros equipamentos é a sincronização na movimentação de grandes cargas. Com as máquinas atuando simultaneamente, evita-se provocar novos esforços a ponto de ocasionar outros rompimentos ou fissuras na estrutura em recuperação.
No Brasil, o mercado conta com uma grande diversidade de macacos hidráulicos, com capacidades de carga e características diversas. Porém, apesar da grande variedade de modelos, é preciso considerar que cada tipo de macaco tem uma limitação de carga e de altura para realizar a movimentação das peças na obra.