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A sondagem é vital na realização de uma obra. Saber quais tipos de partículas compõem o terreno a ser construído é a primeira medida a ser tomada em uma construção. Com isso, poderá definir qual o melhor tipo de fundação da obra.
É considerado “solo” todo material terroso que aparece sobre a crosta terrestre e a sondagem é importante para determinar a resistência do mesmo, além de detectar a presença de lençol freático e a profundidade das camadas.
Existem dois tipos de sondagem: percussão e rotativa. A primeira é realizada com o auxílio de um cilindro amostrador padrão. São realizados golpes de martelo na vertical, a 75 cm de altura, em queda livre. O peso utilizado é padronizado em 65 kg.
Esse procedimento é realizado até que o amostrador penetre 45 cm do solo. A cada 15 cm, conta-se a quantidade de golpes utilizados para obter a profundidade. São coletados amostras do solo a cada metro.
A segunda sondagem é a de rotação. A sondagem rotativa é mais utilizada na exploração mineral, feita com perfuração motorizada. A perfuração é feita através de um barrilete com coroa diamantada. Durante o procedimento, o instrumento é rotacionado e pressionado contra o solo, perfurando-o. Nessa amostragem, busca-se saber a qualidade das rochas.
Ainda é possível realizar a sondagem mista. Se durante a primeira sondagem o solo se mostrar resistente à perfuração, a sondagem de rotação vai encarregar-se de abrir o caminho. Para garantir que todo o solo do canteiro de obras seja formado pelos mesmos compostos o ideal é realizar três perfurações.
Com informações dos compostos do solo, o engenheiro poderá calcular o peso suportado pelo terreno e o melhor tipo de fundação da obra, evitando futuros acidentes e gastos desnecessários.