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A construção de uma edificação requer atenção em muitos detalhes, mas as estruturas são a parte principal de obras como essas. Por isso, a verificação do solo por um especialista da área é essencial para descobrir se a sustentação da obra será feita de forma direta ou indireta.
As fundações funcionam como a base da estrutura. Sua responsabilidade é receber o peso da construção e resistir às reações causadas pelo mesmo. Geralmente, são classificadas em duas categorias: diretas e indiretas. Para descobrir qual delas é a melhor a ser aplicada, é necessário que o terreno passe pela análise de um engenheiro, que dirá qual técnica é a mais segura e econômica a ser aplicada.
O tipo de solo é o fator principal que interfere na escolha. Aqueles que são compostos de areia compacta, argila mole, presença do lençol freático e aterro não compactado, possuem ótimas condições para receber uma fundação rasa, a qual a carga é transmitida ao solo por meio de elementos superficiais, sem a necessidade de equipamentos de grande porte para a cravação ou escavação de seus componentes. Em grande parte das vezes, esse tipo de fundação é realizado de forma manual e são, no máximo, de 3 metros de profundidade.
Já as fundações indiretas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores cargas ao terreno ou quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas. Nelas, as bases são implantadas mais de duas vezes em sua menor dimensão, e a mais de 3 m de profundidade.
Como essa técnica requer a utilização de máquinas pesadas para a perfuração, é necessário que seja feita uma inspeção nas construções vizinhas, pois a grande vibração causada pelo maquinário pode interferir nas estruturas presente nos arredores.