Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrudexe rc itation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea com modo consequat. Duis aute irure.

A importância do Trem-tipo na avaliação de cargas em viadutos e pontes

A importância do Trem-tipo na avaliação de cargas em viadutos e pontes

A importância do Trem-tipo na avaliação de cargas em viadutos e pontes

O fato de, cada vez mais, o tráfego de veículos de passeio e de transporte em geral, como ônibus e caminhões, aumentarem dentro das grandes cidades do Brasil, tem exigido dos profissionais da Engenharia Civil uma atenção maior ao dimensionamento de carga na hora de executar uma obra de via pública, viaduto ou ponte.

Por isso, o trabalho de verificação do chamado “Trem-tipo” de projetos de pontes e viadutos, baseados na norma brasileira a partir do tráfego real nas estradas, tornou-se fundamental para se evitar patologias futuras, como o aparecimento de trincas, fissuras, fendas ou grandes rachaduras nas estruturas.

Trem-tipo é um veículo padrão (rodoviário ou ferroviário), utilizado para calcular a resistência de uma estrutura que terá que suportar cargas móveis, como no caso de pontes e viadutos. Com isso, é possível fazer a simulação de peso no local e calcular o dimensionamento da carga real que a obra precisará sustentar.

Segundo a ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural), Trem-tipo “é o conjunto do carregamento móvel a ser aplicado à estrutura em sua posição mais desfavorável para cada seção de cálculo e combinação de carregamento”.

Os Trens-tipos compõem-se de compressores, caminhões e multidão. A multidão representa o tráfego de veículos de pequeno porte que pode acompanhar a passagem do caminhão e/ou do compressor. A multidão é constituída por carga uniformemente distribuída.

Em relação à evolução dos Trens-tipos dentro das normas brasileiras, entre 1943 e 1960, as considerações sobre carga móvel em pontes rodoviárias foram realizadas de acordo com a norma NB6/43. Já no período de 1960 a 1984, as regras se baseavam na norma NB6/60, com base nos tipos de veículos daquela época.

Já a partir de 1984, passou-se a utilizar a NBR 7188/84, que atualizou as classes de carregamento móvel, mas ainda não representava a realidade das rodovias brasileiras. Somente em 2013, a NBR 7188 sofreu revisão e passou a considerar apenas duas classes de carregamento: TB-450 e TB-240 ABNT (2013), o que vigora até os dias atuais.

Ainda sobre o cálculo do Trem-tipo, alguns outros fatores influenciam durante o processo de elaboração do projeto, como:

CIV: coeficiente de impacto vertical;

CNF: coeficiente de número de faixas;

CIA: coeficiente de impacto adicional.

Portanto, o teste de carga, através do Trem-tipo, se mostra uma ferramenta eficiente na determinação do comportamento estrutural de uma obra, diante as cargas reais e as condições de conservação da estrutura.

Mesmo após a execução da obra, é importante o monitoramento do tráfego no local, para a verificação concomitantemente da resistência da estrutura que, pode até apresentar algumas patologias superficiais, mas que não comprometam a sua segurança.

Compartilhe: